O limbo sempre foi meu lugar.
Minha casa,
foi construída nele.
Minhas asas também.
Meu ato de criar,
de me recriar,
de me renascer e ser,
limbica.
Eterna bailarina da linha tênue.
Nascida do caos.
E mal parida,
já nadava contra a corrente.
Dejeto de ondinas,
alma de sereia,
ou de serei?
Ou de será?
Quem tudo vê.
Tudo dança,
mas tantas vezes se cansa,
de ver sozinha.
E volta pra casa,
retira a asa,
enrrola a linha tênue num novelo e limba.
Se limba.
Eu limbo, t
u limbas?
Ele não limba.
Vois não limbais,
eles não limbam.
E nós?
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