por um tempo, habitei um endereço rarefeito
lugar difícil de se enviar cartas:
e de lá, assisti a chuva campestre
o concerto do coração dos homens
as crianças livres e sensíveis
a esperança viajando de trem
histórias de cozinha e de amor
o feitiço de uma mãe valente
as transparências de uma jornada interior
a oitava cor da música que dizia:
– toda paisagem azul é felicidade…
passaporte para uma pequena semana de verão
na plataforma alegre de oficinas incorpóreas
encontro de irmãos nas raízes de uma lembrança
milagre de ser e ter no corpo um abraço cheio
e um olho filmando tudo.
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