prólogo no céu:
vou me mergulhar nas águas turvas da(o) capital
porque hoje em dia amar é um erro, como se perder
nú num shopping de acolá.
e agora rima... reza
porque se o verso for bom eu posso musicar
menino, rima... reza
porque se o gesto agradar
entre o feijão e o sonho:
O amor mora em mim, mora em ti
mas nós moramos em algum lugar; que é pago
e agora? as contas do amor, quem vai pagar com osso e valsa?
as contas do amor, quem vai pagar? é osso e valsa: dança perigosa!
prepara o bolso amor, prepara!
pois quanto mais for ido, flor; com mais jura ou menos, juro que os vasos eu cuido
esta sacada é divinal
devagar com o andor, atenção!
dá preguiça e dá vontade de fazer careta
e agora a ordem é presidir, conciliar feijão e sonho
a ordem é dividir, compartilhar feijão e sonho
mas no fim das contas
prepara o bolso, amor, prepara!
pois quanto mais for ido, flor...
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